O autor
O Segundo Take é um projecto de António Araújo. Cinéfilo com pretensões artísticas, mas talento reduzido, mascara-se de consultor de sistemas de informação durante o dia para se revelar à noite como apaixonado podcaster. Esta é a desculpa perfeita para intermináveis monólogos sobre cinema actual ou mesmo sobre filmes obscuros da década de 80, a era nostálgica da sua descoberta da 7ª arte, bem como para a colaboração com a Take Cinema Magazine onde escreve críticas e artigos de opinião.
Os colaboradores
O Universos Paralelos é o fruto da colaboração de António Araújo com Tomás Agostinho e José Carlos Maltez.
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Neste episódio, somos convidados por Rian Johnson a descascar a cebola e desvendar o mistério do seu mais recente filme, Glass Onion. Vamos falar também sobre o seu segundo filme, Os Irmãos Bloom, que, em 2008, revelava já um autor interessado na grande aventura recheada de intriga, mistério e traição.
Neste episódio, revelamos as infidelidades fatais de Adrian Lyne com o seu primeiro filme em 20 anos, Águas Profundas, thriller erótico com Ben Affleck e Ana de Armas. Vamos também recuar até 1987 para lançar um olhar sobre Atracção Fatal, um filme polémico protagonizado por Michael Douglas e Glenn Close que acabaria por se tornar num dos maiores sucessos da sua filmografia.
Neste episódio, converso com Carlos Reis, um dos autores do popular podcast Nas Nalgas do Mandarim, sobre duas versões clássicas de um filme de gangsters separadas por meio século. A primeira versão de Scarface, com o subtítulo O Homem da Cicatriz, foi realizada por Howard Hawks em 1932, a segunda, conhecida por cá como A Força do Poder, foi uma actualização da mesma história pela lente de Brian De Palma em 1983.
Neste episódio, analisamos dois filmes em que Rosamund Pike não tem medo de explorar o seu lado mais obscuro: Tudo Pelo Vosso Bem, de J Blakeson e recentemente estreado na Netflix, e Em Parte Incerta, realizado por David Fincher em 2014.
Neste episódio, recordamos duas paródias ao género de crime e mistério situado numa mansão isolada: Um Cadáver de Sobremesa, realizado por Robert Moore segundo argumento de Neil Simon, e Clue - O Jogo do Crime, escrito e realizado por Jonathan Lynn.
Neste episódio, continuo a série de escolhas dedicadas ao cinema documental com com duas perspectivas diferentes que espelham as actuais tensões raciais vividas nos EUA: The Central Park Five, por Ken Burns, Sarah Burns e David McMahon, e I Am Not Your Negro - Não Sou o Teu Negro, por Raoul Peck.
Neste episódio, dou continuidade ao ciclo dedicado ao cinema sul-coreano contemporâneo. Nesta quarta parte, continuamos a descoberta da obra de Park Chan-wook com Thirst - Este é o meu Sangue, de 2009, e A Criada, de 2016.
Neste episódio, dou continuidade ao ciclo dedicado ao cinema sul-coreano contemporâneo. Nesta terceira parte, embarcamos em histórias de vingança com a celebrada trilogia temática de Park Chan-wook: Em Nome da Vingança (2002), Oldboy - Velho amigo (2003) e Vingança Planeada (2005).
Neste episódio, continuo o ciclo “Mais estranho que a ficção”, dedicado ao cinema documental, com dois filmes sobre apatia urbana que pretendem recuperar a memória de duas pessoas desaparecidas em circunstâncias extraordinárias: Dreams of a Life, filme de Carol Morley de 2011, e The Witness, realizado em 2015 por James D. Solomon.
Neste episódio, dou continuidade ao ciclo dedicado ao cinema sul-coreano contemporâneo. Nesta segunda parte, conhecemos mais duas obras incontornáveis de crime e mistério de Bong Joon-ho, o autor consagrado internacionalmente ao longo do ano que passou: Memories of Murder, de 2003, e Mother - Uma Força Única, de 2009.
Neste episódio, recupero um dos melhores filmes que vi no ano que passou, Knives Out: Todos São Suspeitos, um filme de crime e mistério de Rian Johnson. Aproveito também para recuperar o filme de estreia em 2005 do escritor e realizador, Brick, uma obra-prima de baixo orçamento que consegue o milagre de casar o tom de um film noir com uma narrativa adolescente.
Neste episódio regressamos ao film noir com a mais icónica femme fatale que o género ofereceu, Rita Hayworth em Gilda, filme de 1946 realizado por Charles Vidor, e com o apaixonado casal de foras-da-lei de Mortalmente Perigosa, título de 1950 com Joseph H. Lewis atrás das câmaras.
Neste episódio saímos da luminosidade do verão para o escuridão do film noir com dois títulos marcantes do género: À Beira do Abismo, um filme labiríntico com um inesquecível detective-privado no centro da trama, e O Arrependido, a referência maior de como o peso do passado volta sempre para assombrar quem se tenta redimir dos seus pecados.
Neste episódio continuo o ciclo dedicado ao film noir com Desvio (1945), de Edgar G. Ulmer, e O Destino Bate à Porta (1946), de Tay Garnett.
Neste episódio inaugura-se o ciclo film noir com Pagos a Dobrar (1944), de Billy Wilder, e Assassinos (1946), de Robert Siodmak.
Neste episódio em pleno Agosto recordo dois filmes escaldantes que recuperam o espírito do film noir com muito calor, sensualidade, romance, crime e traição. Noites Escaldantes, escrito e realizado por Lawrence Kasdan em 1981, e Ardente Sedução, uma rara incursão de Dennis Hopper na cadeira de realizador em 1990.
Neste episódio discuto a natureza do cinema documental focando-me em dois títulos que contribuíram ativamente para a libertação da prisão de pessoas inocentes: o histórico A Verdade Contra Tudo, de Errol Morris, e A Oeste de Memphis, de Amy Berg.
